Férias...Longas!


Já há muito tempo que não escrevo aqui.
Parece ter abandonado as “análises”…
De certa forma aconteceu;
Não é fácil manter o tema e variar ao mesmo tempo.
Vai-se tentando...

A questão é que, a falta de inspiração e a doença de familiares mantiveram-me num deserto de escrita.
Daí estas férias forçadas…
Férias um pouco prolongadas, admito!

Férias que, passadas em casa, não são férias;
Nunca sabem a nada.
Sempre que temos férias e nada de novo fazemos;
Não as apelidamos de férias, mas sim de Seca!

São promessas vãs de muita coisa fazer, que acaba por nada acontecer.
São objectivos de areia, que a maré da rotina acaba por levar.
São certezas atiradas ao ar, que nem o eco da memória nos faz relembrar.

São apenas pequenos dias de pouco descanso na vastidão de um ano de trabalho.

Trabalho é trabalho; férias são férias. A mistura dos dois nunca deu bons frutos.
E podres são aqueles que já passaram sem darmos conta.

Férias não implicam gastar dinheiro; espécie rara hoje em dia…
Um bom passeio, uma melhor alimentação ou a música perfeita sob o nosso amigo sol;
Não fazem estragos á bolsa e reduzem a doença nº 1.
Diminuem o mal que todos sofremos e pouco fazemos algo contra: O Stress.

O cancro modernos que ataca o bom humor, a paciência e a nossa capacidade de raciocínio.
Se não lhe dermos um bom antídoto; as férias; só pioramos e podemos padecer de amargura.

Férias não são só obrigatórias por lei:
São o remédio para combater os males do dia-a-dia;
São o contra-peso dos delírios do trabalho;
São o escapa á monotonia da vida.

Façam férias com amor e imaginação;
A vida retribuirá da mesma maneira!

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