Escolhi escrever este texto porque tenho essa opção.
Podia ter feito outra coisa qualquer; mesmo!
Mas tomei esta decisão no seio de um manancial de escolhas.
A vida é assim…
Vivemos unicamente disso,
E consequentemente morremos disso.
No entretanto,
Nesse pequeno momento mágico entre o inicio e o fim da vida,
Nesse monumental intervalo cheio de publicidade,
Nesta ilha espaço/temporal em que nos encontramos,
Existe apenas um único objectivo:
A Escolha.
Nascemos para decidir,
Respiramos alternativas,
Vestimos preferências,
E debitamos critérios uns aos outros.
Desde aquela grande decisão que é o acordar,
Até á pequena escolha que define o nosso rumo na vida.
A cada segundo existem infinitas possibilidades, infinitas escolhas.
Assim roda o mundo á nossa volta:
Múltiplas escolhas.
NÃO. Não existe múltiplas escolhas;
Escolhas difíceis com milhares de hipóteses,
Decisões complicadas com milhares de probabilidades.
NÃO, nada disso.
O mundo não é multicolor;
É simplesmente preto e branco.
Tudo o resto é a mistura dessas duas cores.
Multiplicações sucessivas para obter o mais belo arco-íris.
Mas partimos sempre de uma decisão simples:
Ou É ou não É.
Vivemos numa corda bamba com apenas duas opções:
Ou nos equilibramos ou não,
Ou olhamos para cima ou para baixo,
Caímos para a esquerda ou para a direita…
A moeda apenas tem duas faces,
E só uma delas fica virada para cima.
Cada decisão a tomar, por mais probabilidades que tenha,
Escolhemos sempre entre o sim ou o não; o ser ou não ser.
E lentamente, entre cada micro opção,
Definimos o nosso famoso destino.
Mas a grande decisão mesmo,
É saber quando acabar este texto.
Podia dissertar sobre as escolhas da vida,
Ou parar enquanto posso.
Eis a Questão…
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