A chuva toca baixinho,
E lá fora chove bem alto.
Ela canta suavemente,
E a janela chora lágrimas de chuva.
No vidro, a imagem é baça;
Como uma simples memória:
Difusa, confusa… mas está sempre lá;
Não desaparece.
Escorrem boas lembranças com a tempestade,
Flasham erros com os relâmpagos…
… E uma vida inteira passa á nossa frente,
Tão rápido quanto a lenta música.
Tudo parou por momentos…
Apenas para continuar,
Com o quotidiano de sempre…
2 comentários:
Muito bonito! :)
Impressionante, essa capacidade de escrever poesia ...:) Eu faço umas fracas tentativas na prosa.
Voltarei, com certeza.
Ana C.
www.oreversodalinha.blogspot.com
Não gosto da Adele... O poema está aprovado, levamo-nos para a dimensão pretendida!
"Tudo parou por momentos…
Apenas para continuar,
Com o quotidiano de sempre…"
:)
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