Chuva


A chuva toca baixinho,
E lá fora chove bem alto.

Ela canta suavemente,
E a janela chora lágrimas de chuva.

No vidro, a imagem é baça;
Como uma simples memória:
Difusa, confusa… mas está sempre lá;
Não desaparece.

Escorrem boas lembranças com a tempestade,
Flasham erros com os relâmpagos…

… E uma vida inteira passa á nossa frente,
Tão rápido quanto a lenta música.

Tudo parou por momentos…
Apenas para continuar,
Com o quotidiano de sempre…

2 comentários:

Unknown disse...

Muito bonito! :)

Impressionante, essa capacidade de escrever poesia ...:) Eu faço umas fracas tentativas na prosa.

Voltarei, com certeza.

Ana C.

www.oreversodalinha.blogspot.com

Catarina Valadas disse...

Não gosto da Adele... O poema está aprovado, levamo-nos para a dimensão pretendida!

"Tudo parou por momentos…
Apenas para continuar,
Com o quotidiano de sempre…"

:)