Já todos o recebemos, já todos os lemos, principalmente, já todos o reenviamos.
O “Hoax” (que vem da expressão “Hocus Pocus”) é um termo Informático que define uma mensagem informativa enviada pela internet que não é verdadeira.
Esta mensagem é normalmente uma notícia mais ou menos alarmante. Constitui algum perigo, ou custo, para o computador e consequentemente para o utilizador.
Este, ao ler, fica assustado o suficiente para reenviar a mensagem para os seus contactos dando assim continuidade á corrente.
O “Hoax” tem como objectivo criar pânico nos utilizadores. Daí advêm duas acções: a primeira é o reenvio da mensagem criando outro fenómeno: o “Spam”; desse falarei noutro artigo.
A segunda é criar no utilizador a necessidade de fazer algo para evitar essa catástrofe: instalar um programa indicado (esse sim contendo vírus); apagar um ficheiro (deixando o computador vulnerável a ataques), ou outras no género.
Basta uma pequena pesquisa na internet para verificar a falsidade da mensagem; impedindo assim a sua propagação.
O interessante neste tipo de situações e que, as pessoas, ao lerem as mensagens, imediatamente as aceitam como verdade e reenviam-nas ficando com a sensação de o dever cumprido. Ficam satisfeitas com elas próprias não pensando mais no assunto.
Ora isto só acontece neste meio de comunicação: o escrito.
Caso a mensagem fosse oral; transmitida, por exemplo, numa conversa; seriam as próprias a desconfiarem: normalmente perguntariam sobre a veracidade do facto; teriam dúvidas e certamente iriam debate-las. Só o facto de estarmos frente-a-frente (mesmo que ao telefone) provocaria o diálogo, a análise, e a consequente morte da corrente.
É aqui que se vê, claramente, a força da palavra escrita.
Quando cravamos o nosso cunho preto (mesmo que digital) numa folha branca.
Estamos a afirmar algo com o máximo de convicção.
Firmamos um contrato em que assinamos por baixo.
E a nossa assinatura prova que não brincamos com o assunto.
Aí, o texto torna-se sentença para os nossos sentidos.
Uma simples brincadeira torna-se tão grosseira quanto possível;
Uma piada torna-se tão séria quanto a nossa vontade….
E até uma pequena opinião transforma-se numa grande verdade como uma marca para todo o sempre.
É assim que passamos de uma pequena piada (escrita com toda a pompa e verosimilhança); que pelo poder da escrita e da capacidade de reenvio do nosso computador; a transformamos numa grande verdade. Torna-se quase inquestionável levando-nos a tomar todas as precauções para que nada nos aconteça… O que acaba por acontecer.
Como uma boa publicidade ou uma boa charada, tudo se evita se não acreditemos á primeira em tudo que lemos.
O “Hoax” (que vem da expressão “Hocus Pocus”) é um termo Informático que define uma mensagem informativa enviada pela internet que não é verdadeira.
Esta mensagem é normalmente uma notícia mais ou menos alarmante. Constitui algum perigo, ou custo, para o computador e consequentemente para o utilizador.
Este, ao ler, fica assustado o suficiente para reenviar a mensagem para os seus contactos dando assim continuidade á corrente.
O “Hoax” tem como objectivo criar pânico nos utilizadores. Daí advêm duas acções: a primeira é o reenvio da mensagem criando outro fenómeno: o “Spam”; desse falarei noutro artigo.
A segunda é criar no utilizador a necessidade de fazer algo para evitar essa catástrofe: instalar um programa indicado (esse sim contendo vírus); apagar um ficheiro (deixando o computador vulnerável a ataques), ou outras no género.
Basta uma pequena pesquisa na internet para verificar a falsidade da mensagem; impedindo assim a sua propagação.
O interessante neste tipo de situações e que, as pessoas, ao lerem as mensagens, imediatamente as aceitam como verdade e reenviam-nas ficando com a sensação de o dever cumprido. Ficam satisfeitas com elas próprias não pensando mais no assunto.
Ora isto só acontece neste meio de comunicação: o escrito.
Caso a mensagem fosse oral; transmitida, por exemplo, numa conversa; seriam as próprias a desconfiarem: normalmente perguntariam sobre a veracidade do facto; teriam dúvidas e certamente iriam debate-las. Só o facto de estarmos frente-a-frente (mesmo que ao telefone) provocaria o diálogo, a análise, e a consequente morte da corrente.
É aqui que se vê, claramente, a força da palavra escrita.
Quando cravamos o nosso cunho preto (mesmo que digital) numa folha branca.
Estamos a afirmar algo com o máximo de convicção.
Firmamos um contrato em que assinamos por baixo.
E a nossa assinatura prova que não brincamos com o assunto.
Aí, o texto torna-se sentença para os nossos sentidos.
Uma simples brincadeira torna-se tão grosseira quanto possível;
Uma piada torna-se tão séria quanto a nossa vontade….
E até uma pequena opinião transforma-se numa grande verdade como uma marca para todo o sempre.
É assim que passamos de uma pequena piada (escrita com toda a pompa e verosimilhança); que pelo poder da escrita e da capacidade de reenvio do nosso computador; a transformamos numa grande verdade. Torna-se quase inquestionável levando-nos a tomar todas as precauções para que nada nos aconteça… O que acaba por acontecer.
Como uma boa publicidade ou uma boa charada, tudo se evita se não acreditemos á primeira em tudo que lemos.
O truque está em perguntarmos a nós mesmos e aos outros qual o fundo de verdade da mensagem. Tudo começa e acaba em nós... Na nossa capacidade de quer saber.
Muito bem; façamos o teste:
“Acredita no que acabou de ler?”
Muito bem; façamos o teste:
“Acredita no que acabou de ler?”
Comente.
1 comentário:
Seja Bem-vindo!
Só o facto de abrir a área dos comentários significa que pensou um pouco no assunto.
Parabéns!!!
Pedro Guedes Fonseca
O Prosador.
Enviar um comentário