Estranho este gosto pela arte da fotografia;
Nada se cria,
Nada se inventa,
Tem de estar lá tudo;
À vista desarmada.
Então o porquê este fascínio?
O desafio é simples:
Olhar para uma simples paisagem e,
Recria-la com uma perspectiva única,
Dar ênfase a um pequeno grande pormenor,
Aguçar a curiosidade das pessoas não mostrando o todo.
Desde novo que gosto de fotografia.
Sempre fui o cromo que sempre gostou de enquadrar tudo e todos numa única foto:
Aquela janela fechada ao lado do grupo;
A estrada vazia com o carro estacionado;
Um belo rosto que esconde o resto do grupo sem interesse...
Mas depois da revelação...
Bem, parece que ninguém entendia o meu ponto de vista.
A melhor máquina fotográfica disponível no mercado é,
Nada mais nada menos,
Que os nossos Olhos.
As nossas memórias o papel impresso guardado na gaveta da nossa mente.
É engraçado relembrar uma foto e depois ir busca-la ao velhinho álbum.
Quanto mais antiga menos pormenores nos lembramos;
Mas o porquê e o que aconteceu nesse momento fica mais avivado que a imagem em si.
Como um papel normal envelhece e se degrada;
Também a nossa memória nos prega partidas interessantes.
Aqui ficam algumas das fotos que eu mais gosto:
O mistério da lua e do sol;
Os pequenos animais nos seus afazeres...
Liguem a rádio e relaxem...
... E comentem.
Obrigado.
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