A Pausa


Sempre que passo em frente a uma capela faço uma pausa.
Dizem que é hipocrisia.
Não interessa se se acredita em algo que não existe. Ou as existe mesmo aquilo em que acreditámos.
O que realmente interessa é a inspiração que isso nos traz.
É sentir algo tão forte dentro de nós que ultrapassámos todos os obstáculos e barreiras até atingir o impossível. Aquele objectivo sagrado.
Dizem que todo o espírito é omnipresente.
Guardámos um pouco dele na nossa alma. Conversámos com ele sempre que nos lembramos dessa pessoa.
Para mim, Visualizar alguém é lembrar-me daquilo que ela acreditava. Naquilo que a fazia Feliz.
Por isso a razão dessa pausa. 

16 de Agosto de 1924

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