A beleza




















Esta beleza efemere,
Que deslumbra qualquer olhar,
Esvoaça na brisa do tempo,
Que ao longo do tempo,
Acaba perdida na memória.
Fica a memória do que fomos,
A saudade do que sentimos
E a nostalgia de não voltar a ser.
No entanto somos o que somos,
O que vamos sendo,
E principalmente
O que escolhemos vir a ser.
É a experiência do passado,
A atitude no presente,
E a postura perante o futuro,
Que nos define como ser humanos.
E essa beleza tão efemere,
Mantém a sua essência,
Ao longo desse mesmo tempo.
Tempo que desgasta o exterior,
Amadorece o interior,
Extravasa então da nossa alma;
Para sempre bela,
Para sempre eterna.

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