É uma sensação maravilhosa:
Sentar, deitar, espreguiçar.
Finalmente ficar prostrado,
Em paz.
É o doirado do céu,
Que faz os olhos fechar,
E divagar no calor da tarde.
É aquela fumaça trapaça;
Que se escapa por entre os dedos,
E me faz descansar dos meus medos.
É o deserto escaldante,
Tão deslumbrante,
Que me faz ignorar toda a gente.
E a preguiça toma conta de mim,
Numa sincronia perfeita,
Entre homem e natureza,
Entre o mau dia que passou,
E a bela tarde que passa.
Então porque tem sempre de aparecer aquele vento gelado a mandar-me para casa?
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