Vivemos nesta selva carente,
Onde nada é o que parece.
São árvores de cimento,
Relva de asfalto,
E animais não racionais...
Belas obras de arte passam por nós,
Cumprimentam de alto,
E falam apenas publicidade enganosa.
Trocam bondades como quem toca cromos,
Leiloam caridade ao mais alto preço,
E desaparecem como pura magia
Quando realmente é preciso...
Vivemos num mundo retorcido,
Prostrado perante o poder,
E rebaixado pela vaidade.
Seres encantados com eles próprios.
O que será que vêm ao espelho...
Todos os dias?
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