A explicação do Amor

E atingiu-me! Como 16 toneladas vindas de nenhum lado que vão para lado algum.
Porquê? Há! Boa pergunta.
Não há explicação para o inexplicável.
Andamos nós, na nossa vida quotidiana, roda-viva de afazeres, escurecida pelo mundo em que vivemos, cinzenta da falta de tempo, negrume dos problemas.
Apenas ponteada por pequenos prazeres que os nossos sentidos deixam. Pinceladas de cores vivas ofuscadas pela vida, retalhos de bons momentos memorizados.
Observamos então as pinceladas que nos rodeiam formando a nossa paisagem de boas e más pinceladas.
Depois vimos algo belo. Algo alegre, vivo, bem nítido diferente do resto.
E pensamos: “- Olha que giro, gostei!!!...”. E seguimos a nossa vida.
Há!!! Se fosse assim...

Muitas vezes perguntamos a nós próprios o que é o amor.
Muitas explicações psicológico-científicas foram dadas.
Mas nenhuma delas está certa, está tudo errado.
Vem tudo por água abaixo quando chega ao coração.

“ Amor é não conseguir deixar de pensar nela 1 segundo que seja.”
Não,
“Amor é querer estar com ela 24h por dia com todas as nossas forças.”
Não,
“É quando a respiração para, o coração acelera ao máximo e o rubor salta, quando a vemos.”
Não, melhor ainda,
“ É só querer o melhor para ela e esquecermo-nos de nós.”
Não, é sim,
“Porra! O que se passa comigo? Será que eu gosto dela!!!”
Pois é.
Nada disto.

O amor não é um sentimento, não é uma sensação ou um estado de espírito.
É um milhão de coisas diferentes ao mesmo tempo.
É um turbilhão de conceitos rodopiando dentro de nós.
Com tanta força nos acertam que transformam o mais forte e feroz dos homens no mais terno cordeiro.
É capaz de derreter a mais sólida mulher no mais doce e vulnerável néctar das abelhas.


AMOR: esse maldito fel de apreciado MEL.

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