Sempre, mas sempre que os meus ouvidos recebem a sirene dos Bombeiros,
o meu cérebro acelera.
Quer de dia, mas principalmente de noite; sempre que aquela malfadada buzina
dispara, acerta sempre nos meus pensamentos mais sombrios.
Basta o 1º uivo para despertar o lado mais negro da minha força.
Na penumbra da madrugada visualizo duvidosos becos escuros furados apenas
por enormes holofotes brancos procurando desesperadamente algo invisível.
No ar abate-se aquele profundo som típico das sirenes de campo de
concentração.
Sim, é sempre essa imagem que me vem à cabeça.
Aquele som traz consigo uma constante visão angustiante de desgraça.
No entanto vivemos na Era da Tecnologia.
Um simples botão pode enviar um aviso para o devido destinatário:
Um SMS, um E-mail, um sinal de GPS; qualquer coisa mesmo.
Mas neste Século XXI ainda se usa a velha sirene mórbida e ensurdecedora…
Acho que o intuito é o mesmo desde á séculos:
Incutir na população o sentimento mais terrível e desagradável – O Medo.
O Medo da tragédia e da induvidável Morte.
Sim, é a Morte anunciada uma pacata população que, algures no tempo, será
a sua vez…
2 comentários:
Quando abri seu post, e fui vendo entre lendo, senti uma gama de sentimentos em preto e branco.
Continuei e senti tudo muito multicolorido ao fundo esta musica linda ao piano...
Parabéns, amei, voltarei sempre, pois esta é uma visita a ser revisitada sempre. abraço Joana
Pedro,
Fui entre sentindo e vendo seu post, e diante de mim veio sentimentos: preto em branco, fragilidades...
De repente ao fundo desta musica linda de fundo ao piano , senti tudo multicolorido...
Voltarei, pois visita como está somente será excelente bem revisitada.
Abraço, meu
Parabéns
Joana
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